domingo, 17 de novembro de 2013

As fitas cassetes sobrevivem

Interessante a matéria de hoje do jornal Folha de SP, sobre um ex-detento que abriu uma loja online - similar a Amazon - especialmente voltada para a população carcerária do Estado de Nova York.

A Sendapackage.com oferece produtos permitidos pela lei, dentre várias regras, uma chama a atenção. Não é permitida a entrada de CDs, pois podem ser quebrados e transformados em arma, o único formato que o regulamento permite é a fita cassete.

Como as fitas pararam de ser fabricadas, o dono Chris Barrett, conseguiu convencer a gravadora Universal a produzir uma série limitada de cassetes. Os estilos: R&B e Hip-Hop.

Por coincidência, outro dia postei que as fitas cassetes tinham morrido, mas na verdade elas estão vivas e presas em Nova York.





domingo, 10 de novembro de 2013

[Dica do Dias] DENNIS YOST & CLASSICS IV Song

Dennis Yost começou como baterista e depois passou à ser a voz do Classics IV. Morreu em 2008, aos 65 anos. Ele e banda chegaram ao Top #3 na América com o hit "Stormy". O álbum abaixo, achei esta semana num Sebo, foi lançado por aqui em 1973. 





quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Som do Dias

"A Capella" ou não, um ou mais instrumentos. Pode durar alguns segundos, um minuto, três, quatro, dez, não importa. Pode estar num LP, num CD, numa fita cassete - ou seja - em qualquer mídia, pode estar até contida num sonho.

Pode ser pesada ou leve, rápida ou lenta, simples ou sofisticada, triste ou alegre, romântica ou não. Pode parecer com algo que já foi feito ou ser original, pode ter sido feita ontem ou há 60 anos, não interessa.

Se ela te tocar lá dentro, pronto, aonde e em que situação você estiver - enquanto ela durar - tudo ao seu redor fica perfeito. É isso que este blog está sempre atrás, em cada post !!!



terça-feira, 5 de novembro de 2013

[Dica do Dias] SPRING Sweet Mountain / Good Time

Compacto 7 polegadas - lançado no Brasil - de uma banda americana chamada Spring, homônima de outra (inglesa) de rock progressivo.



Este é um projeto do gênio Brian Wilson, sua esposa (na época) e a irmã dela, idealizado na época em que Brian estava mergulhado no projeto Smile. Lançaram um álbum de 1972, que hoje é peça de colecionador. 

Segue a faixa (lado 1) que está no compacto 


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

As Lojas e os Elepês Santistas

Você já deve ter ouvido por aí que o disco de vinil, sim o velho e tradicional LP, voltou. Daqui de casa, em todo este período em que foi decretada sua morte, eles nunca saíram, pelo contrário, continuaram chegando, e em massa.
            Quando comecei a comprar discos, isso no início dos anos 80, Santos era recheada de opções. Havia as tradicionais, que comercializavam somente itens novos, e também começavam a surgir lojas especializadas em trocas e vendas de usados.
            No centro da cidade, A Musical dispunha de um grande acervo, assim como a Marimba.  No Gonzaga tínhamos à disposição várias lojas da Ópus, além delas a DJ Ferrs, a Metal Rock e a Amsterdam. Um pouco mais adiante, em frente ao Colégio São José, ficava a Tremendão, dona de um belíssimo acervo. Já no Super Centro do Boqueirão a opção era a Freedom.
            Até nos hipermercados era possível encontrar bons discos. O Eldorado, na Conselheiro Nébias, era bem abastecido, e na avenida da praia chegando no Canal 1, o Jumbo Eletro oferecia boa quantidade de vinis. 
            Dentre as lojas que aceitavam trocas, tínhamos a Disqueria, que teve seu primeiro endereço na Sampaio Moreira (paralela ao Canal 5), depois se transferindo para a esquina da Goiás com o Canal 3. Já na galeria da Epitácio Pessoa, situado na sobreloja de uma Imobiliária, era possível fazer bons negócios na Teia de Aranha, e próximo ao Canal 2 na Euclides da Cunha, a alternativa era a Cassetes & Bolachas.
            Hoje restam apenas quatro opções. Temos a Disqueria que se mudou recentemente para a Conselheiro Nébias, na quadra da praia, a Blaster na Galeria Ipiranga, ao lado do Shopping Balneário, a Sound of Fish situada na Floriano Peixoto perto do Shopping Miramar, e o Sebo São Jorge na esquina do Canal 2 com a Pedro Américo.
            Aproveitando o assunto, vale registrar as bandas de rock genuinamente santistas que chegaram a gravar na “época” do vinil. Primeiro, o Blow Up com dois álbuns, um 1969 e outro em 1971, além de três compactos. Em seguida, tivemos o Recordando o Vale das Maçãs com um LP em 1973 e um compacto em 1982. Poucos anos depois, em 1986, um dos integrantes da banda, o Fernando Pacheco, também gravou um álbum solo.
            Entre 1985 e 1990 quem teve uma série de registros foi o Vulcano, eles gravaram 5 álbuns e um compacto. No final da década de 80 foi à vez do Harry, a banda gravou um EP em 1987 e dois álbuns (1988 e 1990). No início dos anos 90, perto do “final” do vinil, o Mr. Green e o Last Joker deixaram seus registros, com um detalhe: ambos gravaram por um selo nascido aqui em Santos, a M Rock, comandada por Pepe Macia.  - por Sérgio Dias

** Este texto também foi publicado no site  "Era Uma Vez em Santos" criado pro Gabriel Davi Pierin - http://www.eraumavezemsantos.com.br/

Disqueria

Marimba

Blaster

LP do Mr. Green

EP do Harry

LP do Blow Up

Play-Long

Peguei este LP outro dia, coloquei pra tocar e ele não saía do lugar. Olhei a capa, que chamava a atenção para um detalhe: o disco toca ao contrário - ou seja - você coloca a agulha no final e ela vem voltando.


LOU REED Walk on the Peaceful Side 1942 - 2013

Me lembro bem da sensação de ouvir o álbum "New York" na época. Lou Reed sempre soou diferente, não cantava, apenas falava, declamava, parecia cuspir seus versos amargurados. "There is No Time", é atual, é rock e... é a cara dele !!! Descanse em paz. 



CD, LP e K7

Pensando bem, o CD e o CD-R não vieram substituir o LP, e sim para tomar o lugar do K7. Ou você comprava original, ou gravava num virgem o que bem quisesse !!! O LP não morreu, a fitinha sim.